História da Editora

Há cerca de vinte e cinco anos, o professor e escritor Gilberto Martins – então professor de Literatura no Colégio Marista de Salvador – publicou em uma coletânea organizada pelo antigo Banco Bamerindus um conto. Por uma daquelas que podemos chamar obras do destino, esta coletânea foi parar nas mãos de uma representante da Editora do Brasil na Bahia naquela época. Convencida do talento do pretenso escritor, a moça sugeriu que ele escrevesse uma história destinada ao público adolescente. Assim surgiu o livro “Aventura, Amor e Medo... isto não é brinquedo”, publicado dois anos mais tarde pela Editora do Brasil. Iniciava-se aí uma carreira que já dura quase trinta anos, com dezenas de obras publicadas, dentre as quais 19 são romances históricos.

Em 2005 escreveu a obra “Uma pequena luz na escuridão”, cujo objetivo era participar de um concurso promovido pela Secretaria de Educação do estado da Bahia. Como um dos vencedores, sua obra atingiu uma tiragem de mais de 250 mil exemplares em três anos. Neste mesmo ano fundou a Cultura Editorial, empresa com sede em Salvador.

O objetivo principal desta editora era dar oportunidade a escritores iniciantes que tal como ele no começo de carreira, encontram grandes dificuldades para entrar neste mercado tão competitivo e seleto. As grandes editoras raramente se aventuram em publicações de autores novos, porque como em qualquer ramo de negócios, o risco de prejuízo é imenso. E tiragem pequenas – menos de dois mil exemplares – é um risco considerável.

Mas o que está por trás da produção de um livro e por que são tão dispendiosas as pequenas produções? Para se ter uma ideia clara de todo o processo, acesse o seguinte endereço: http://www.agenteliterarioralph.com.br/quantocusta.htm

Mas por qual motivo publicamos uma tiragem tão pequena de exemplares e por um custo tão baixo?

O primeiro motivo é dar oportunidade a centenas de pessoas por este país afora que têm muito talento para a escrita e que, sem ajuda como teve o próprio professor Gilberto Martins, talvez jamais consigam publicar suas obras.

O segundo motivo para investirmos em novos autores é que esperamos que eles logo deixem de ser anônimos. A partir daí, estamos certos de uma coisa: vamos produzir tiragens significativas dessas obras, como tem ocorrido com frequência. Até então o PROJETO e a EDITORA PALAVRA É ARTE vão assumir o risco e arcar com no mínimo 50% do custo de produção do livro.

É um risco que corremos? Sem dúvida. Entretanto, quando sabemos que em algum lugar deste país imenso, alguém organizou uma noite de autógrafos ou apresentou a sua obra em alguma escola ou em algum órgão publico, já é uma satisfação imensa para todos nós.

A literatura, assim como todas as modalidades de arte, não pertence a nós que a produzimos. Ela pertence ao público, não devendo, portanto, jamais ficar trancafiada em gavetas.